sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Bar Santo Paulo - Estádio do Morumbi - São Paulo, SP



Capítulo à parte: sufoco para achar a entrada.

Como nunca nenhum de nós tínhamos ido ao Estádio do Morumbi, pegamos o endereço e fomos via google maps mesmo...

Fui logo procurando o procurando o bendito portão 2 conforme endereço divulgado. Volta completa no estádio e nada deste portão. Paramos na bilheteria: a moça nos informou que a entrada, na verdade, seria no portão 16. Mais uma volta pelo estádio, agora procurando o portão 16. Paramos numa entrada lá porque não achamos o bendito. O porteiro então nos informou que era no portão 2 mesmo. Ai, ai, ai. Mais uma volta pelo estádio, agora olhando direito..afinal agora sabemos que é mesmo no portão 2 e que ele existe ... nós é que somos cegos. Paramos de novo no Portão 16 até meio constrangidos para avisar o moço que não existe este Portão 2 ou somos realmente cegos. Dai ele nos informa com toda a sua tranquilidade que era logo ali na próxima entrada, na rampa, e que apesar da placa dizer Portão 1 (rampa com acesso pela Av. Giovanni Gronchi), na verdade este é que é o Portão 2.... ele disse que nem ele sabe porque o portão 2 está marcado como portão 1... Ai ai ai... "-Ahhhhhhhhhhhhhhhh"... exclamamos todos nós. Super fácil!!!!! É só a gente ser adivinho ...

Enfim, entramos...

O bar temático é muito lindo, ambiente super gostoso, uma vista muito linda do gramado...seleção show de músicas ambiente ... e, periodicamente toca o hino do São Paulo só para fixar (rs)... Os banheiros também são lindamentes decorados tricolor, amei.



Todo cheio de detalhes do futebol... a vista paro campo é realmente linda. Fico imaginando em dia de jogo, deve ser bem gostoso. Vale a pena conhecer.
Os preços são equivalente aos barzinhos de moda... os pratos em média 35,00, porções 18,00... refri 4,00.




Aproveite para dar uma voltinha pela loja da Reebok, tem umas caricaturas de jogares muito bacana.

Estacionamento: 10,00 Vallet na entrada

Próxima experiência: Assistir um jogo lá do bar

domingo, 16 de agosto de 2009

Carta ao Tio Mingo


Eu adoro este teu sorriso meigo, tio.


Domingos Nogueira, o Mingo, o véio Guim, o Guim, o Peão ... para mim sempre o Tio Mingo.

Tio, você era o tio mais carinhoso de que me lembro.
Era o nosso Tio cozinheiro.
O Tio desprendido.
O Tio que gostava de nos abraçar, apertar, nos enchouriçar ... E quando a gente cresce vê que os seus enchouriços são na verdade uma forma de carinho também...

Impossível esquecer você dizendo pra nós:

- Cha-ta!
- Sua cha-ta!
- Você é uma cha-ta!

E bem lembrado pelo Celso, você dizendo: Eu não gosto d´ocê! rs
Tio, você era muito querido!

Impossível esquecer você nos empanturrando de comida ...

Tudo para você estava bom, não é Tio?
Pra você a humanidade era realmente burra por deixar de curtir coisas simples e prazerosas da vida para dedicar-se a correr atrás de coisas materiais... cada vez mais... mais e mais. Ninguém precisa de muito para viver, você dizia sempre. Você tem razão!

Lembro do cheiro do seu pão caseiro. Que delícia!
Abobrinha refogada com pimenta, ninguém fazia igual.

Muito castigado pela vida ... eu achava.
Sem uma companheira por toda a vida ... você sentia solidão, tio?
Só pôde trazer as filhas para perto quando moças...mas Deus compensou-lhe e lhe deu a felicidade de ter netos, muitos netos.... de curtir com os netos o que você não pode curtir com as suas filhas... Ser avô é tudo de bom, não é, Tio?

Você conquistou seu cantinho com muito, muito sacríficio .... eu lembro de cada passo, da compra do terreno, da construção da casa, quando foi morar lá...e alegria em nos mostrar a SUA propriedade. Cheia de plantas e bichos.

Você falava a língua dos animais, conversava com qualquer bicho e eles o entendia. Eu já percebia que só os especiais falam com os bichos.
Para você não existia cão bravo, não é? Todos gostavam de você.
Você é um ser humano tão sensível e humilde, tio. Deus reservou um lugar especial pra ti, você merece. Eu sei disto! Ai se 1/3 do mundo fosse como você.

Seu trabalho era um dos mais duros e você estava lá desde os seus 40 e poucos anos ou antes, e nisto ficou até quase os 60 anos.

O vício que você lutou durante a vida para abandonar e por muitas vezes conseguiu ... será que não era apenas o seu refúgio? A sua maneira de obter forças para a vida?

Você bebia, penso eu, não para se transformar em outra pessoa, ficar violento, nada disto. Você bebia, penso eu, para reencontrar a si mesmo...
E muitos não entendiam porque você bebia ... olhando sua história creio que possamos entender um pouco agora.

Comecei a observar que você não era mais o mesmo quando você largava comida no prato... você mesmo dizia que aprendeu no exército a não deixar um grão de arroz no prato... logo você, tio.´

Neste último Natal de 2008 eu senti que não o veria mais porque o achei muito abatido... mas não imaginava que fosse desta forma.
Esta é a última foto sua em vida, e é esta imagem que queremos e vamos guardar. Espero que tenha gostado de estar conosco.

Como parte da despedida nós fomos até a velha Fazenda São Joaquim, muita coisa mudou lá. Quantas boas lembranças de almoço de domingo com toda a família reunida para a tradicional macarronada da Vó naquela velha casa. Quantas lembranças do Vô naquela oficina. É como se eu visse uma foto que se descoloriu ...

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...

NUNCA o ouvi reclamar da vida.
Você foi e será um exemplo para muitos.
Para mim você foi um grande homem e eu te admiro sim!

Ps. Você, a Tia Nice, a Tia Chiquita, o Tio Alemão, o Vô e a Vó agora estarão juntos para sempre.
Lembra do Átila, não é, tio? Acredito que agora você pode encontrá-lo também e dar aquele abraço nele por nós.

Tchau, Tio Mingo.

domingo, 2 de agosto de 2009

Fundação Maria Luiza e Oscar Americano - São Paulo, SP

Comece fazendo um passeio pelas verdissímas alamedas observando o nome de cada uma delas. Há muitas árvores e plantas catalogadas e alguns painéis explicativos pelos caminhos que tornam o passeio mais educativo. Há, também, esculturas integradas à natureza... Observe atentamente. Ah, e a altura de algumas árvores é impressionante!

Uma tranquilidade, uma paz, só se ouve o canto dos passarinhos ... que se você não soubesse que está em SP não acreditaria ... Sim, SP tem lugares lindos e mágicos!

Depois da caminhada pelas alamedas chega-se a um pequeno pelayground, ótimo para retomar o fôlego enquanto a criançada se diverte. Dai depois, já se chega a frente da casa... onde fica a entrada da exposição.

Dentro da casa não se pode fotografar, o que é legal, pois tudo que se vê você talvez nunca tenha visto em fotos, então, melhor apreciar ao vivo ... você realmente fica impresssionado. Só indo para conferir a riqueza de objetos de arte e da História do Brasil (exposição permanente). Maravilhoso acervo.

A arquitetura da casa é muito linda e foi feita de modo a se apreciar o entorno cheio de verde, lindo! Vale a pena ir sem pressa e no final do passeio parar para tomar um cházinho no Salão de Chá.



O passeio me atiçou a curiosidade sobre o casal:

Quem foi Oscar Americano?
Oscar Americano de Caldas Filho (São Paulo, 27 de março de 1908 — São Paulo, 15 de junho de 1974 - Morreu com 66 anos). Sobrinho do cientista Dr. Vital Brazil Mineiro da Campanha (do Instituto Butantan), pelo ramo de sua avó paterna, Maria Carolina Pereira de Magalhães, tinha consanguinidade com o Protomartir da Independencia do Brasil, Joaquim Jose da Silva Xavier - o Tiradentes. Foi um engenheiro , mecenas e grande empresário brasileiro dono da empresa CBPO. Em 1974, dois anos após a morte de sua esposa, Dona Maria Luísa Americano, criou a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano onde reuniu importante acervo de obras de arte, móveis e objetos brasileiros de valor histórico, especialmente do periodo Imperial brasileiro.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar_Americano"

Quem foi Maria Luiza?
Maria Luísa Ferraz Americano de Caldas (Rio de Janeiro, 30 de abril de 1918 — São Paulo, 1972 - Morreu com 54 anos) foi uma mecenas brasileira das artes.
Casou-se em 1937 com Oscar Americano de Caldas Filho, com quem morou numa chácara no então distante bairro do Morumbi. Dedicou sua vida a comprar obras de arte, móveis e objetos brasileiros de valor histórico. Após seu falecimento, seu marido resolveu fundar na casa onde viveram a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Dona Maria Luísa também fez importantes trabalhos filantrópicos na zona leste da capital paulista
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Luisa_Americano"

Só temos a agradecê-los!

Entrada: R$ 10,00 adulto e R$ 5,00 1/2 entrada (estudantes ou crianças menores de 12 anos)
Estacionamento: Não há. Você deixa o carro na rua mesmo. Há um segurança ali na portaria que fica olhando.

Tenho de voltar lá ainda para: Numa tarde para tomar o chá da tarde / Assistir a um concerto no auditório

domingo, 26 de julho de 2009

Palácio dos Bandeirantes - São Paulo, SP

Apreciar obras de Di Cavalcanti, Portinari, Volpi, móveis antigos ... tudo isto vai te encantar na Visita ao Palácio dos Bandeirantes. A visita é realizada com guia, a nossa foi super simpática.

O passeio começa com a história da arquitetura do prédio... uma curiosidade que muitos poucos conhecem. Você sabe para que foi construído o atual palácio? E qual foi o desenho que o arquiteto pensou no primeiro momento? Vai lá descobrir... rs



Bom, dentro do palácio a gente se impressiona com tanta obra de arte... todas explicadas pela guia .... a parte do palácio liberada para visitação é no andar Térreo mais as exposições do 1º andar, se optarem.

O legal é que pode-se tirar fotografias de tudo (proibidíssimo utilizar flashs) ... mas eu posto apenas foto da arquitetura e uma visão geral porque acho muito chato ver fotos de tudo que há dentro de um museu, acaba com a expectativa da pessoa que pretende visitá-lo, não é mesmo?



No dia que fiz a visita haviam duas exposições para se visitar:

- A Vida após a Vida - Testemunhas da Passagem - De 18/05 a 02/08/2009 - Museu de Etnologia da USP
Incrível esta exposição. Você vai poder observar peças com muito mais idade do que você imagina. Não perca! E a surpresa fica para o final desta expedição... a guia sabe manter o entusiasmo da galera..

- Sinfonia de um Viajante - Valdir Cruz - Fotografias - De 08/05 a 26/07/2009
Belíssimas fotos da intimidade de uma tribo yanomani no Mato Grosso do Sul mescladas com fotos das Cataratas do Iguaçu no Paraná.
Ao mesmo tempo que a foto mostra a beleza do índio na natureza mostra também as mazelas que muitas vezes nem nos damos conta de que ocorre... impressionante e chocante esta exposição. Folheiem o livro do artista, exposto ao lado do livro de assinaturas.

A vista do mirante do palácio é muito bonita, muitos tons de verde das plantas e o rosa das cerejeiras floridas do jardim formam uma belíssima paisagem. Para passear pelos jardins, ver (e sentir o perfume) das lindas árvores floridas de cerejeiras de perto, além do pau-brasil e ipês ... tem de se agendar a visita com um tempo maior de antecedência (48hs) para que se possa escalar uma escolta (policial) para o grupo.



Escolas podem fazer este passeio, divulguem.

Passeio totalmente gratuito: entrada e o estacionamento (pare o carro no estacionamento do palácio).

Quero voltar para: Visitar o jardim / novas exposições.

Av. Morumbi, 4500
Visitas de Terça à domingo: das 10h00 às 17h00 (as entradas são nas horas cheias)
http://www.acervo.sp.gov.br/

Nota DEZ para este passeio!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Capela do Morumbi - São Paulo, SP



A capela do Morumbi que na verdade ninguém sabe se foi realmente uma capela, um paiol, ou qualquer coisa diferente, pertencia a Fazenda Morumbi, produtora de chá-da-índia. A Casa da Fazenda, hoje um restaurante, seria sua casa-sede.

Foram descobertas ruínas na antiga Fazenda do Morumbi quando ainda pertenciam a Cia Imob. Morumby e para valorizar os terrenos a Cia contratou o escritório de arquitetura de Gregori Warchavchik para realizar um trabalho de reconstrução.

A reconstrução desta capela foi feita em paredes de alvenaria preservando-se a parte original em Taipa de Pilão. Por isto não se pode chamar este trabalho de restauração.

O terreno onde se encontrava a suposta capela foi doado ao município. E somente em 1980 foi aberta à visitação.

Nos fundos do terreno da capela possuia um mirante que dava um belissíma visão das mansões do Morumbi. Hoje, o terreno é tomado por vegetação para permitir uma maior privacidade aos vizinhos.



Hoje a capela abriga exposições temporárias e eventos e faz parte de uma das 12 casas históricas do Museu da Cidade de São Paulo.

Atualmente a exposição está com os trabalhos de José Spaniol onde o seu principal trabalho é a obra Tímpano: uma peça circular feita em taipa de pilão, a mesma técnica utilizada na construção da capela.

Assim que você entra no espaço um dos monitores vem recepcioná-lo e orientar sobre o local e as obras.



Entrada: Gratuita
Estacionamento: Não há. Tive de deixar o carro na Pça... 200 metros a frente da Capela e voltar andando.
Site: http://www.museudacidade.sp.gov.br/capeladomorumbi.php

Foto da antiga porteira da fazenda do Morumbi (vergonhosa a ação dos pixadores no patrimônio da História de SP):

terça-feira, 23 de junho de 2009

Instituto Butantan - São Paulo, SP



Um lugar super agradável para um passeio, tem uma extensa área verde onde era antes a antiga fazenda Butantan ... Tem muita coisa para olhar, por isto é legal ir sem pressa para desfrutar todas as atrações com calma.

O instituto é muito conceituado dentro e fora do país, possui uma das maiores coleção de serpentes do mundo, são 54 mil exemplares! E é o maior produtor nacional de soros e vacinas.




Serpentário: O passeio já começa por aqui. No serpentário podemos ver as cobras no seu habitat natural, à luz do dia e soltas. E como o instituto é aberto você pode visitá-lo e ver algumas cobras sem pagar nada.

Prédio do Instituto Butantan: Bela construção para ser apreciada apenas por fora. Funciona como biblioteca.

Museu Biológico: O Museu encanta sempre! Muito interessante ver os diversos tipos de cobra, algumas aranhas e escorpiões assim tão de pertinho.

Museu de Microbiologia: Museu novo onde as crianças tem a possibilidade de observar por microscópio: micróbios, plaquetas, insetos, etc.
Tem também busto dos inventores das principais vacinas.

Museu Histórico: Você se sente realmente numa cocheira e fica imaginando como Vital Brasil trabalhava ali. Os móveis, peças, instrumentos e maquinários da época dão uma idéia de como era o seu trabalho em 1900.

Casa de Vital Brasil: Nesta não se pode entrar, hoje funciona um laboratório, mas dá para você apreciar a arquitetura externa da construção. Atrás da casa tem uma árvore Ipê Rosa linda, que forra o chão de cor de rosa. Vale a pena ver.

Casa da Diretoria: Também só se pode conhecê-la externamente. Construção muito bonita de tijolinho à vista cercada de vegetação.

Museu de Rua: Placas com informações sobre o Instituto no meio da alameda que leva à Casa de Vital Brasil. Adorei a idéia, muito bacana e bem bolado, museu à céu aberto e informação de um jeito diferente.

Hospital Vital Brasil: Desde 1945 atendendo acidentes de pessoas com picadas de animais peçonhentos. Funciona 24 horas por dia. Agora você já sabe, qualquer coisa.. corra pra lá.

Cinema: Fica logo depois do Museu Histórico, pergunte para algum funcionário. Sempre tem sessões de filminhos desenho ou documentário em determinados horários. As histórias são bem bacanas e a sala é nova, com decoração super moderna. Ele está num prédio novo que futuramente vai ser para abrigar eventos e tem também o

Macacário: no dia da nossa visita ele estava em reformas. Pretendo voltar lá quando estiver pronto e dai sim, contarei como é.


Nota Dez pro Instituto:
Conta com uma lanchonete dentro com preços justos.
O estacionamento dentro do Instituto é gratuito.
O valor da entrada é somente para os três museus: adultos R$ 6,00 e maiores de 7 anos
R$ 2,50 (acima de 65 e menores de 7 não pagam). O resto funciona como um parque.


SP está de parabéns!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Teatro Panos e Lendas



Uma peça que com certeza vamos revê-la. As crianças amaram ... até a recepção que os atores fazem ao público é linda, por ai você imagina o resto...



Peça com muitas canções, algumas que nem eu conhecia ...
Mostra o ciclo da vida desde a criação do universo, as emoções e sentimentos que os personagens sentem, tudo com muita música do nosso folclore.

Fica até 27 de Junho, então corra.
Aos sábados às 16h
Espaço Cultural Juca Chaves - Teatro dentro do Extra Itaim
Rua João Cachoeira, 899 (esquina com a Av. Juscelino Kubitschek) (Itaim Bibi)
Tel: (11) 3073-0044
Estacionamento gratuito no supermercado com carimbo do teatro
Espetáculo com 50% de desconto para leitores do portal Sampa Online que levarem um pacote de leite em pó(www.sampaonline.com.br)